quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Osso da baleia a nú

A Praia do Osso da Baleia foi distinguida, na passada semana, pela revista Visão, como boa para “estar só” e “nudismo”.
A revista tem vindo a publicar um “Guia das Praias 2007” que, na passada semana, foi dedicada ao “Centro e Norte – as melhores praias entre Peniche e Caminha”.
O ECO sabe que há pombalenses que praticam nudismo (ou naturismo) na Praia do Osso da Baleia e, o presidente da Junta de Freguesia do Carriço, Leovigildo Fernandes, não vê inconvenientes e até afirma que, se houvesse uma pretensão dos veraneantes nesse sentido, “poderíamos tentar criar uma área específica”. Já o presidente da Câmara de Pombal, Narciso Mota, compreende que as qualidades geográficas e ambientais do Osso da Baleia chamem essa prática, mas considera que a imagem da praia poderia ser prejudicada.
Na revista Visão é referido que “apesar das várias indicações, encontrá-la pode representar uma verdadeira odisseia, por entre as várias estradas secundárias que percorrem o pinhal. Longe de qualquer povoação, está inserida na costa de Lavos e costuma ser distinguida pela sua qualidade ambiental. Dispõem de um bar de apoio e de uma passadeira para caminhar ao longo das dunas”. O guia ainda informa que o Osso da Baleia é uma praia vigiada, com casas de banho, duche, comida e bebida, além de acesso para deficientes, mas avisa que há “estacionamento pago”, o que não é verdadeiro.Narciso Mota referiu a O ECO que a Praia do Osso da Baleia “é uma praia com bandeiras de acessibilidade e azul. Tem uma costa livre de construções e uma floresta virgem que permite a prática para amantes dessa situação, mas se a praia for referenciada para nudismo poderá ser prejudicada.
Já o presidente da Junta de Freguesia do Carriço, Leovigildo Fernandes, afirma que “todos os anos a revista Visão diz isso. Por um lado é um bom sinal, de que temos uma praia natural. Por outro lado, nesse momento não há condições para isso porque não há uma área própria”. O autarca acrescenta que “a praia tem um extenso areal, de oito quilómetros e, se houver autorização para isso, não vejo inconvenientes. Há acessos na freguesia que podem proporcionar essa prática. Se houver uma pretensão dos veraneantes nesse sentido, poderíamos tentar criar uma área específica”.

Texto deAdriana Afonso, Foto: Hélder Fernandes in O Eco de Pombal, ed. 2744, 27 de Setembro de 2007

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